O Feliz Jesus

Pleno calor e me pego novamente pensando no quanto gostamos de dramatizar as coisas
Perdido em devaneios, constatei uma grande verdade: apenas histórias envolvendo alguma forma de sofrimento podem nos livrar de um compromisso e outras responsabilidades.
Sério. Se uma pessoa chega atrasada no trabalho, escola ou jantar, diz logo que acordou tarde (jaaconteceucomigo), que foi ao velório do primo da vizinha ou sentiu uma dor na garganta bem parecida com os sintomas da gripe.
Agora imagine esse mesmo cidadão aparecendo 40 minutos depois do início do expediente e soltando todo para o chefe: “O senhor não vai acreditar no que me aconteceu! No caminho encontrei uma mulher fenomenal e nós ficamos conversando tanto, peguei o telefone dela. Sinceramente, acho que com essa, caso”.  Prevejo que tal exceso de espontaniedade não ia dar certo.
Nessas e outras situações, enxergo que o ser humano da a dificuldade e ao sofrimento mais crédito do que a felicidade e facilidade. É normal, presenciar conhecidos e desconhecidos disputando para ver quem era mais abusado nessa vida.
A realidade é  que toda essa valorização da agonia na nossa sociedade tem o fundo ligado direto ao cristianismo. Afinal de contas, há dois mil e onze anos o nosso maior símbolo é um homem pregado na cruz. Que por ter morrido por nós, o filho de Deus, segundo os católicos, acabou por mostrar que a vivência é feita de humildade para aceitar as desgraças e percalços da vida.
Que péssimo! Imagine o quão delicioso seria se cultuássemos um Jesus tomando banho de mar ou jogando bola? As pessoas carregariam pingentes com a forma dele se preparando para um gostoso mergulho ou tomando um sol. Melhor ainda, se nos altares o visualizássemos dando um caloroso abraço em um dos apóstolos.
Assim, quando passássemos por uma igreja não faríamos o sinal da cruz. Iríamos abraçar o próximo porque teríamos aprendido desde criancinhas que o senhor veio ao mundo para mostrar que amor e felicidade eram mais importantes do que o sofrimento e a dor. Creio que no fim das contas, devemos mesmo preferir a aflição.
Bater sempre com o martelo na cabeça para depois curtir a sensação. Só pode.
PS1: aSemana que vem o PAPELNOVO entrefvistara um personal treiner, e você tanbem pode participar! Mande suas perguntas, pelos comentarios, no face, twitter e orkut!
PS2: Desculpa por falar assim, mas falo o que penso e tanbem sou cristao!

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